Traduzido da declaração de Tamar Katz, no site dos Shministim:
"Eu me recuso a alistar-me nas forças militares de Israel por objeção de consciência. Não estou disposta a me tornar parte de um exército de ocupação que é invasor de terras estrangeiras há décadas, que perpetua um regime racista de roubo nessas terras, tiraniza civis e torna a vida difícil para milhões sob um falso pretexto de segurança."
Crunchless Abs |
Numa época em que o filistinismo, bem ou mal pago, invariavelmente tira do bolso a acusação de anti-semitismo ou, na melhor das hipóteses, a de desconsideração pela "existência de Israel" contra os que criticamos a ocupação ilegal por sua catástrofe humanitária e seus crimes de guerra, esses valentes garotos judeus são uma inspiração ética, um norte moral. Comprometidos com a existência de seu país dentro das fronteiras internacional, legalmente reconhecidas, eles se recusam a servir uma brutal ocupação militar que já dura mais de quatro décadas. Encaram o cárcere e, pior, muitas vezes o opróbrio dentro de seu próprio país. Mas sabem do que falam. Sabem que a ocupação militar e a escravização dos palestinos não tem nada a ver com a “segurança” de Israel.
Você pode mandar uma mensagem de apoio e pedido de libertação para esses bravos garotos lá no site dos Shministim.
A RESPOSTA:
Dear Anthonio,
Thank you for taking the time to send a letter to Israel's Minister of Defense, Ehud Barak, about the Shministim. The Shministim are confident that tens of thousands of letters demanding their release will make a real difference.
We've generated 22,000 letters so far. The day of the action in Tel Aviv has happened, and it was featured on all three major news sites in Israel while generating news around the world. It's impossible to convey the full scope of the impact this campaign has had in just a few weeks.
Far from being the end, December 18th marks the beginning. As long as there are Shministim in jail, we will need your letters of protest.
TRADUÇÃO:
Caro Anthonio,
Obrigado por ter enviado a tempo uma carta ao ministro da Defesa de Israel, Ehud Barak, sobre o Shministim. O Shministim estão confiantes de que dezenas de milhares de cartas exigindo a sua libertação farão uma diferença real.
Foram geradas 22.000 cartas até agora. O dia da ação em Tel Aviv que aconteceu, e foi destaque em todos os três principais sites em Israel, enquanto a notícia era gerada em todo o mundo. É impossível transmitir todo o âmbito de impacto que esta campanha tem tido, em poucas semanas.
Longe de ser o fim, 18 dezembro marca o início. Enquanto existirem Shministim na prisão, vamos ter suas cartas de protesto.
ISRAELENSES SALVOS DA GENERALIZAÇÃO PELOS SHMINISTIM
Heróis, honestos, dignos, lúcidos, inteligentes e todas as designações do mundo para pessoas de bom caráter e que respeitam o próximo. Estes são os SHMISNISTIM. Convivi com "alguns" judeus e vi de perto: segregação, racismo, intolerância, preconceito e desonestidade. Eles tanto ressaltam o HOLOCAUSTO através dos anos, acho válido, mas não pregam a essência da grandeza de superação. Como podem querer nos sensibilizar com o que passaram, se ao longo de 60 anos do Estado de Israel, eles têm um governo que está matando palestinos como os nazistas?
Procuram fazer negócios entre si, casam entre si, discriminam quem não é judeu, são oportunistas em relação à nacionalidade, têm a religião e os templos fechados aos não judeus, têm cemitérios separados, calendário, etc.
Escrevi baseado no que vi, vivi e tive a infelicidade de conviver com "alguns" judeus, pois, ninguém gostaria de ser roubado como fui, ser rotulado em meu país como fui, ser vítima de preconceito por não ser judeu como fui.
Infelizmente as ações Israelenses que envergonham a humanidade, são apoiadas por uma gigantesca maioria, mas felizmente há uma minoria honesta e respeitosa a favor da paz. Estes raros são preciosos para que não hajam generalizações sobre judeus e israelenses. Estes raros ainda motivam a humanidade a refletir e não generalizar, caso contrário, haveria um novo holocausto.
Viva os SHMINISTIM!!!
"Semeie paz e colherá paz."
Acredito que não vá demorar a aparecer alguém me chamando de antissemita. Antecipadamente eu já respondo que, só me consideraria um antissemita, pelos mesmos motivos que me considero um anti-nazista.
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